quinta-feira, 21 de junho de 2012

Conhecendo nossa “ESCOLA”



Num sentido de reconhecer a mobilização e dedicação dos alunos para Feira do Conhecimento promovida E. E. Francisco Ribeiro da Fonseca e na E. E. Felipe dos Santos foi sugerido uma premiação aos melhores trabalhos apresentados. Os alunos participaram e conheceram a escola dos bolsistas, o I. F. do Sul de Minas Campus Inconfidentes, diversas atividades foram propostas bem como um café da manhã atrativo para os alunos.  













quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como estudar o átomo, se não o vemos ?



Elaboramos esta intervenção, devido a nossa supervisora ter nos dito que um aluno havia questionado como se estuda o átomo se não pode vê-lo. A nossa intervenção foi bem simples, colocamos um objeto dentro da caixa de sapato e a fechamos, com o intuito de o aluno descrever o que estava dentro da mesma, para ele chegar a uma conclusão sem que tenha visto o que estava dentro. Em seguida explicamos para eles que o átomo é assim não o vemos, mas sabemos que ele existe, igual o objeto que estava dentro da caixa, fazendo assim uma analogia da forma com a qual os cientistas estudam os atômos, através de estudos indiretos. Notamos que essa atividade é interessante para se explicar isto,mas não conseguimos atingir todos os objetivos por ter sido uma atividade introdutória, onde eles ainda não tinham os conceitos básicos sobre o tema.


Bolsistas Orientando os alunos...





Alunos tentando desvendar o objeto dentro da caixa...


Abrindo as caixas...

Descrevendo os objetos no quadro e explicação pelos bolsistas...

Alunos atentos a explicação dos bolsistas...






Quem são eles?




No início deste ano, nós começamos a frequentar as aulas das supervisoras para um período de observação, de “reconhecimento do território”. Neste tempo, sentimos falta  de ter mais tempo para conversar com os alunos, de conhecê-los mesmo mais de perto. A gente tinha algumas ideias, mas será que elas correspondiam à realidade? Será que a maioria trabalhava? Será que a maioria alimentava um sonho de fazer um curso superior?  Será que os pais acompanhavam a vida escolar dos filhos? O que eles gostavam de fazer? O que eles  esperavam da vida? Para responder a estas perguntas, tivemos a ideia de aplicar um questionário. Simples, sem muita coisa porque senão também eles nem iam querer responder. Fizemos uma dinâmica antes da aplicação do questionário, pra quebrar o gelo, para dar uma descontraída. Não rolou bem como a gente tinha pensado, não é tão simples assim fazer aquela moçada falar, falar de verdade, com sinceridade, se expor. Ainda estamos tabulando os dados dos questionários, pra fazer um quadro geral e também por sala, mas já deu para perceber algumas coisas, pra desfazer alguns estereótipos que  a gente tinha dos alunos e das famílias e deu pra perceber também que precisamos pensar em outras formas para nos aproximarmos mais deles.  Alguma ideia?

Classificação dos Seres vivos


Quando falamos em classificação dos Seres vivos, qual a primeira coisa que nos vem à cabeça? e se você tivesse que ensinar isso para 40 alunos em uma sala? Pois é, essa é uma dificuldade que eu nunca tinha me deparado e nem ao menos pensado sobre, até que um dia desses ensolarados e em uma das nossas reuniões cotidianas do PIBID (o projeto sobre iniciação a docência) foi dado a nós (a mim e a Maíra) o desafio de fazê-lo no ensino médio, você deve estar se perguntando o que será que é esse projeto né? E o que será que esses alunos doidos que nem formaram, estão fazendo nas escolas assumindo o papel de professores? Calma, não é nada disso que você está pensando a CAPES que é a instituição que financia esses bolsistas (os "alunos loucos") pensou em tudo isso e acredite se quiser existe uma justificativa e muito boa por sinal, todos nós sabemos que o ensino público no Brasil está em falência desde os tempos primórdios e pensando nisso esse projeto (PIBID) que não é nenhum fazedor de milagres veio tentar amenizar os problemas mais comuns que encontramos nas escolas hoje, que é, por exemplo, a má formação de professores, mas como? Exatamente, é esse o problema, pois quando se trata de educação não existe nenhuma receita pronta e acabada que dará certo em qualquer lugar do Brasil, isso se aprende através das experiências em sala de aula e é isso que nós estamos fazendo lá. Agora retomando ao assunto desse post vou falar quais foram as experiências adquiridas, o que aprendemos ,e o que mudaríamos e claro como foi ser professora por um dia.


É claro que como eu não sou acostumada a ser professora não foi tão fácil assim planejar uma aula e na verdade a parte que eu mais tive dificuldade foi realmente planejar a aula, pois era necessário pensar como um aluno assimilaria melhor o conteúdo e quais eram os pontos mais importantes desse conteúdo em si, e esqueci uma coisa trivial, que é mais que óbvio e que eu deveria ter ao tentar planejar qualquer aula, que era o tal do domínio de conteúdo tão indispensável. Enfim, erros fazem parte do aprendizado e agora esse erro eu não cometo mais, um problema a menos como futura professora, está vendo a importância do projeto?

Enfim, nós estudamos esse conteúdo e verificamos que ele era muito extenso, então começamos a compilar os dados e resumi-los, e selecionamos os conteúdos que achávamos que seriam importantíssimos para eles saberem, que na verdade talvez nem sejam, tá vendo a dificuldade? Antes de começarmos a dar a aula aplicamos uma atividade para que eles pudessem entender o porquê de classificar as coisas, e a facilidade que isso implica a biólogos e até mesmo cidadãos comuns que se interessam por algumas espécies e qual era a importância de se ter um nome específico para cada criatura que existe na Terra, a atividade era simples, demos alguns botões para eles com diversos formatos, cores e tamanhos e eles poderiam separa-los como quisessem, então foram feitas a eles alguma perguntas como, por exemplo, qual classificação estava mais correta? E eles responderam que todas estavam corretas e era exatamente nesse ponto que queríamos chegar, pois não existe classificação boa ou ruim depende do seu ponto de vista e da sua necessidade, por exemplo, uma costureira, ela poderia muito bem classificar esses botões por números de buracos, porque isso facilita o trabalho dela, ou por cor, o importante é entendermos que não existe um sistema mais eficiente para todas as pessoas, existe talvez um sistema mais aceito por um maior número de indivíduos.

Após essa atividade, contamos a eles um pouco da história da classificação dos seres vivos, e claro sobre Aristóteles que foi o primeiro a pensar em dividir os animais em grupos e só dois mil anos depois Lineu retomou as ideias sobre classificar os seres vivos pelas suas diferenças morfológicas (demorou um "bocado" né?)e não por habitat como era comum na Grécia antiga, lá por exemplo eles dividiam todos os animais que englobam a Terra em : animais aquáticos, animais que voam e animais terrestres , hoje em dia esse sistema não seria muito eficiente né? Mas não podemos pensar que a dois mil anos atrás não seria, contamos um pouco sobre uma das maiores contribuições de Lineu para com as ciências naturais que foi seu sistema de classificação binominal (ver mais em:http://www.biologados.com.br/botanica/taxonomia_vegetal/sistema_binomial_classificacao_taxonomia.htm) o que popularmente significa nome específico de um indivíduo, como por exemplo o homem (Homo sapiens) expliquei um pouco sobre as regras desse sistema, tentei dar uma visão geral sobre os reinos existentes relembrar é viver gente , vamos ver se você lembra de todos os reinos? Um pouco difícil né, ensino médio é importante, vamos lembrar-nos da tia da biologia explicando sobre os seres vivos, vou dar uma colher de açúcar para você, tá bom eu sei que é difícil e já faz tempo que você se formou ou viu de fato esse conteúdo, vou dar o "açucareiro" completo: Animalia, Plantae, Fungi, Monera, Protoctista ( ver mais em : http://www.vidaesaude.org/biologia-vida/os-cinco-reinos-dos-seres-vivos.html)você deve estar se questionando agora né, pensando que a tia do ensino médio não explicou isso? Estou até vendo quando eu estiver na minha meia idade se remoendo por dentro porque meus alunos não prestaram atenção quando eu expliquei isso para eles, brincadeiras a parte e continuando com o relato, na outra aula foi explicada a eles a nova classificação e como surgiram as espécies, como podemos classificar uma espécie, isolamento geográfico, isolamento reprodutivo, algumas ideias de evolução e finalmente falei sobre a nova classificação dos clados.
Foi muito gratificante pra mim me ver como professor e desmistificando uma ideia errada dos alunos, perceber que porque eu estava lá dando aquela aula eles tinham aprendido novos conceitos, durante a minha explicação sobre a evolução das girafas, os alunos achavam que a girafa que tinha o pescoço pequeno era a filhote da que tinha o pescoço grande, ou seja, eles não tinham a menor ideia do que era evoluir, e podem agora não serem os melhores em classificação biológica, mas tenho certeza de que eles aprenderam muitas coisas.

domingo, 17 de junho de 2012

Viagem dos bolsistas para São Carlos



Sempre em busca de melhorias para qualidade do ensino, os bolsistas do PIBID, se mobilizaram para a visita na UFSCAR e no CDCC da USP, várias idéias de materiais didáticos diversos foram tiradas desta experiência. Essa foi nossa primeira viagem oficial com o grupo todo e foi muito xik’s...de quebra uma visita no Parque Ecológico de São Carlos, ao lado da UFSCAR...






A galera toda, Beto, Eleuza, Camila, Alessandra, Juliana, Janaina,
Valéria, Miller, Ana Paula, Tamires, Maíra, em baixo Jéssica e Julia...
e a Cristiane tirando a foto...

Bolsistas Juliana e Camila...

Cascavel Albina...



Muito Lindo...




Abusado...

Tabela Periódica do CDCC, com exemplos dos elementos....


Bolsistas e Professores no CDCC...



Aquário do CDCC, com estrela-do mar ...